A Organização Mundial de Saúde classifica cronologicamente como idosas as pessoas com mais de 65 anos em países desenvolvidos e mais de 60 anos em países em desenvolvimento. No entanto, é importante salientar que a partir dos 40 anos as funções sexuais começam a declinar, de maneira que a incidência de disfunções sexuais praticamente triplica após os 50 anos, continuando a aumentar a cada década.

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No sexo masculino a função sexual se altera com o passar da idade, mesmo no homem saudável. A ereção necessita de mais estímulo para ocorrer. O volume ejaculatório diminui e a ejaculação tende a ser mais demorada, embora pacientes com disfunção erétil possam ter ejaculação precoce secundária, pelo receio de perder a ereção.

 

Os níveis de testosterona podem estar reduzidos, podendo levar a diminuição do desejo sexual. Apesar disso, a maioria dos idosos continua sexualmente ativa até tarde na vida. Um estudo mostrou que 60% dos homens e 30% das mulheres com mais de 80 anos de idade eram sexualmente ativos. Todavia, a maioria deles se tocava e trocava carícias sem penetração.

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Dessa forma, os casais idosos poderão encontrar conforto se entenderem que essas mudanças sexuais são normais, reinventando a forma de se relacionarem sexualmente.